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Diorama Yamato – 1/1000 – PARTE 1

Modelista: André Dutra

Fabricante : Bandai

Há algum tempo tenho a ideia de fazer um Diorama do último voo do nave classe Yamato Ginga em retorno a Marte após uma missão quase suicida de resgate do Yamato que acontece em Star Blazers 2022.

Consegui os kits em 2021/2022 e em 2023 comecei a fazer.

Os kits que fazem parte do Diorama são todos Bandai em 1/1000

Ginga 1/1000
U.N.C.F.D-1 Dreadnought Class Mars Defense Line Set 1/1000
Yamato 1/1000

Como o GINGA não possui armas funcionais, ele só “voa” escoltado e como a ideia é fazer ele avariado, precisava definir a base de forma que atendesse o diorama e o local de exposição.

Optei por usar Paper Foam de 25mm. Fica muito leve e muito resistente. Coloquei uma furadeira de uns 3 kg na ponta e levantei. Nem entortou 😊

Como serão 4 modelos, mais todos os caças que vem com eles, uma base reta em 90 graus não atenderia a boa visualização e apreciação. Fiz a base em um ângulo aproximado de 30 graus e pintei ela toda de preto usando tinta de artesanato. Drena MUITA tinta!! Foram 100 ml

Depois cortei chapas bem finas de estireno para colocar por cima e pintei novamente. A colagem demora bastante (cola branca). Feito isso, esse foi o resultado base:

Como a ideia é fazer eles chegando a Marte, tinha que pintar marte né 😊.

O que não faltam são referências do Hubble. E o tamanho não é problema. Nunca ficará fora de escala. As estrelas são feitas com um branco bem molhado sendo salpicado por pincel de forma totalmente randômica.

Indo agora aos kits. Todos os kits da Linha Star Blazers são preparados para receber iluminação que a Bandai recomenda comprar aqueles sets com LEDs etc. Se for montar ele estático e não tem conhecimento de eletrônica básica (confie, é muito simples) pode querer comprar e ficar abrindo o kit para trocar bateria e ligar e desligar as luzes – acho isso um saco. Ou pode colocar LEDs EXATAMENTE na posição de ficaria o adaptador da Bandai. 😊

O complicado é sempre avaliar como passar a fiação. As vezes é necessário cortar e/ou furar partes estruturais do kit que precisam ser compensadas.

Então vamos lá. A ideia é fazer o Ginga avariado, BEM AVARIADO. Explosões e tal. Com isso precisamos abrir janelas.

Nesse caso é lixa, mas muita lixa, com muito cuidado e devagar. Pode usar uma retifica para tirar a primeira camada e deixar mais transparente.

Na imagem acima, tem janelas abertas, outras BEM abertas e algumas “danificadas”, além da necessidade de remover os apoios inferiores para poder passar a fiação.

Foram utilizados leds de diversos tamanhos, mas a maioria são SMDs tipo 402 que são pouco menores que 1mm, mas iluminam MUITO e tem baixo consumo.

Cada lede vai com um resistor. Ahhh não sei como calcular. Não esquente a cabeça, tem aplicativos que fazem isso para você. Uso o Electrodoc Pro.

Se o espaço for reduzido, pode colocar um resistor para vários LEDs, desde que sejam DA MESMA COR e fiquem em paralelo.

Todas as minhas montagem com iluminação faço para 12V por uma preferência pessoal.

No caso dos LEDs, sempre irá precisar fixar eles em algum lugar. Uso resina cristal transparente UV. Fixa em 20 segundos e não gera curto 😊.

Aqui a imagem do LED que vai ao mecanismo WAVE. Reparem que precisei cortar muita coisa do que seria o suporte do encaixe para o LED Bandai. Isso porque nesse ponto vi que seria o melhor lugar para colocar a barra de sustentação.
Primeiro teste de iluminação. O fosforo tem uma razão. Ótimo para descascar fios de led SMD 😊. Fica a dica que recebi de um colega do GPC e repasso 😊
Visão dos LEDs traseiros. Tudo é iluminado por um único LED. Engenharia da Bandai é TOP 😊
Teste com vários LEDs. Repare que há um leve degrade entre o vermelho e o azul. Ideia é simular uma explosão ou fogo se alastrando dentro do Ginga.

Depois de tudo pintado, com os decais, esse foi o resultado desta primeira fase do Diorama

Ao lado do Ginga, terá um Dreadnought que a furação já está feita e quando estiver pronto, vai ser o próximo passo do processo de montagem 😊

Até mais

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